Como os objetos de aprendizagem ajudam no trabalho do professor em sala de aula :

De maneira geral o professor iria estruturar a sua disciplina fazendo escolhas de objetos de aprendizagem que mais se identificassem com as suas opções de trabalho, com o seu estilo de lecionar. O “mister” do professor em sala de aula poderia ser apoiado por uma seqüência de objetos de aprendizagem (e que englobariam toda a temática da disciplina), que iriam propiciar elementos além das possibilidades de um livro comum, principalmente quando consideramos as potencialidades de ferramentas instrucionais interativas. A utilização da interatividade acrescenta um ingrediente importante na facilitação dos processos de ensino e aprendizagem.

Quando consideramos os conteúdos de ciências, os objetos de aprendizagem podem ser estruturados com a utilização de animações interativas, compostas de modelagens da Natureza. O estudo dos diversos tipos de colisões pode ser contextualizado em uma mesa de bilhar, onde consideramos de maneira realística as diversas possibilidades de choques entre dois corpos pontuais. Diante de uma simulação desse tipo, o estudante pode repetir a execução do fenômeno quantas vezes forem necessárias, e das diversas formas que a modelagem permitir. O objeto de aprendizagem pode incluir ainda um mapa conceitual sobre o tema considerado, e desse modo facilitar a compreensão do assunto através de uma representação múltipla do tema considerado.

O aluno poderia fazer uso antecipado dos objetos de aprendizagem que seriam empregados pelo seu professor, assim como esse material estaria à sua disposição permanentemente. Ainda existiria a possibilidade desse estudante poder escolher outro objeto de aprendizagem com uma estruturação e um estilo diferentes da escolha do professor, e que tivesse uma elaboração mais próxima de seu estilo de aprendizagem .

A formação de professores para que possam atuar utilizando essas ferramentas compreende uma série de conceitos de conhecimento que antes eram alheios às funções do professor no cotidiano das salas de aula, Carvalho (1999), citado no texto Formação de professores para a produção e uso de objetos de aprendizagem, aponta um conjunto de exigências cognitivas que se dividem nas seguintes categorias:

• Exigências ao nível da memória: essa categoria é importante ao tratar da questão de o professor terá que lidar com vários objetos de sua própria autoria e de outras autorias, a diversidade de tipos de objetos também será grande e a memória entra aqui como auxiliar o caminho de utilização das várias ferramentas;
• Exigências ao nível de representação formal: visa a questão da apresentação final do objeto a partir da definição de parâmetros no início da elaboração deste objeto, parâmetros como: tamanho da área visível, tamanho do arquivo, resolução de qualidade do resultado final entre outros;
• Exigências ao nível de intuição ou do conhecimento prévio: quando os conceitos podem estar em desacordo com o conhecimento prévio, como, por exemplo, o comando para incrementar uma inverdade matemática (n=n+1);
• Exigência de noção de regularidade: os conceitos podem ser apresentados pouco estruturados e regulares e definidos de forma incompleta. "O tratamento de exceções é um dos fatores que torna mais complexa a programação em qualquer linguagem de programação e isto não é exceção na produção de objetos de aprendizagem".

Estas características apresentam problemas quando têm de ser empregadas no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que elas se assemelham ao processo tradicional. A simplificação de assuntos mais complexos pode ser mais fácil para os ensinar, porém isso pode prejudicar e muito o aluno, principalmente quando lhe for cobrado a transferência de tais conhecimentos em diversas novas situações. Uma solução para este problema, apontada no texto, seria a resolução de diversos problemas em as soluções fossem se modificando a cada novo problema, desta forma o aluno aprenderia a adequar uma solução existente para construir uma resolução para outro problema.

Texto escrito pela professora e alunos da matéria EDC266 - FACED/UFBA.

Cibercultura: descobrindo novos conceitos.

Antes de começar a falar sobre o que entendi sobre o conceito de cibercultura e ciberespaço gostaria de mencionar minha escolha para o título desta postagem: Cibercultura: descobrindo novos conceitos, com a leitura do capítulo 7 do livro Cibercultura de Pierre Lévy comecei a pensar mais sobre esse tema, percebi que alguns conceitos de surgem ao longo do texto eram muito vagos na minha cabeça e que a concepção que eu tinha sobre os hacker é equivocada que na verdade minha concepção refere-se aos crakers, então por conta dessas descobertas que coloquei tal título a esta postagem.

Apartir desse breve comentário a respeito do título da postagem acho interessante mencionar e exposr algumas questões que aparecem no texto e que foram discutidas na sala de aula.

De início o autor faz uma belíssima relação entre o ciberespaço com o chamado ´´movimento social´´, ele explica que muitos consideram que o ciberespaço e é que é um fenômeno meramente técnico, e que pode parecer estranho mas este é mais que técnico que na verdade o ciberespaço é um espaço de interação, onde as pessoas podem usar de computadores, internet enfim equipamentos técnicos para estabelecer a comunicação entre pessoas e informações de diversos locais e se assim desejarem coletar informações de outros países.

O autor tras em seu livro o trecho bem interessante que diz:´´ O significado social da informática foi completamente transformado.´´ e é exatamente isto que ocorre, inicialmente o objetivo da informática era voltado para as indústrias, para suprir os interesses comerciais de instituições burocraticas e o grupo de pessoas envolvidas na invenção desse suporte de comunicação, hoje tão conhecido e explorado, nem ao menos imaginava que se tornaria de uso pessoal. Hoje o objetivo da informática foi ampliado mas essa ampliação não se estabeleceu de uma hora pra outra, existiram movimentos sociais que lutaram por um ciberespaço emergente, e ainda há muitas questões a se lutar, exemplo disso é a inclusão digital, que não foi mencionada nesse texto mas que futuramente faremos os devidos comentários.

Ainda falando sobre essa ampliação dos objetivos traçados no surgimento da informática Lévy tras que o crescimento do ciberespaço vem ocorrendo por meio de três princípios que ele noneia de: interconexão, comunidades virtuais e inteligência coletiva.

Com o conceito de interconexão Lévy afirma que ´´a conexão é sempre preferivel ao isolamento.´´, com essa frase o autor no da a idéia clara de que está de frente para um computador, conectado a internet não significa estar isolado do mundo, ao contrário durante o texto ele diz que usar a internet como meio de estar em vários locais ao mesmo tempo não dispensa o contato físico entre as pessoas, se observamos um pouco talvez esse meio de comunicação permite que pessoas queiram conhecer outras pessoas, outros lugares, conhecendo novas culturas, em contato com novos informações e compartilhando novos conhecimentos, e falando sobre isso entra a questão da inteligência coletiva e das comunidades virtuais. Que surgem para em sinergia os saberes entre os conectados ao ciberespaço.

Diante desses novos conceitos que aparecem ao longo do texto a profª. Salete nos trouxe alguns questionamentos envolvendo esses conceitos e não lembro exatamente em que momento da discussão ela nos perguntou sobre o conceito de hacker, e como eu já esperava os conceitos que surgiram entre os alunos da turma foram bem parecidos e com um tom perjorativo, negativo e o que mais me surpreendeu foi que o real significado de um hacker é completamente diferente do que a mídia nos passa. A pessoa que se dispõe a utilizar de conhecimentos profundos de informática e internet para violar códigos, infiltrar-se em computadores alheios, pegar senhas e enviar vírus são os chamados crakers, os ditos ´´vilões´´ hackers são na verdade pessoas interessadas em sanar problemas em sistemas para assim melhoras as ferramentas técnicas e permitir melhor utilização do nosso ciberespaço.

Objetos de Apredizagem: O que são e pra que serve?

Na primeira aula da matéria Introdução a Informática na Educação observei que a professora sempre falava sobre: ´´objetos de aprendizagem´´, ´´construção de seus objetos de aprendizagem´´ e etc... e não tinha coragem de perguntar o que eram esses tais objetos de aprendizagem, foi ai que pensei em pesquisar um pouco sobre esses objetos e postar no meu blog pra que aqueles que não tem a menor noção do que seja, fiquem por dentro e pra aqueles que já conhecem e quem sabe já fizeram um posso dar sua contribuição.

Então de acordo com um texto encontrado no ambiente virtual - moodle, o objeto de aprendizagem é qualquer recusro virtual que pode ser utilizado e reutilizado para auxiliar no processo ensino-aprendizagem, ou seja, pode ser jogos, videos, simulações ou animações em computador que vão ajudar o professor e o aluno na construção do conhecimento, no aprendizado de conceitos e etc a depender dos objetivos de cada professor.

A construção de um objeto de aprendizagem para o uso como recurso didático é bem sucedido por que estimula a participação ativa dos alunos na construção do conhecimento coletivo, da elaboração de raciocínio lógico, tornando o aprendizado mais interessantes, além disso é um recurso que exige mesnos recursos financeiros para a sua elaboração e pode ser reutilizado.

Para que os objetos de aprendizagem sejam bem divulgados e utilizados pelos professores estes são identificados com nome, uma descrição resumida, palavras-chave,
pré-requisitos, para qual curso este recurso será disponibilizado e o arquivo HTML
correspondente apartir daí é necessário armazena-lo em um local apropriado, chamado de repositório. O que seria este repositório...pelo que entendi o repositorio é uma espécie de biblioteca, um local que organiza, ´´categoriza´´esses objetos para facilitar a busca dos mesmos pelos usuários.

O número de repositórios vem crescendo mais darei destaque para aqueles que foram mencionados em pesquisas na internet como:

• Rede Interativa Virtual de Educação;
• Coletânia de Entidades de Suporte ao Uso de Tecnologia na Aprendizagem;
• Laboratório Didático Virtual ;
• Multimedia Educational Repository for Learning and On-line Teaching;
• Campus Alberta Repository of Educational Objects.